O que deu a vitória ao Grêmio foi um diferencial muito pouco
visto em clássicos anteriores. Enquanto uns guardam a sete chaves a escalação, Luxemburgo
apostou na mesmice tanto no meio campo quanto no ataque, como tinha uma forma
de jogar pronta não impôs surpresas, muito pelo contrário, abusou da naturalidade
do comportamento dos atletas. A forma como o Grêmio joga hoje, utilizando o meio
campo e ataque que construiu ao decorrer dos jogos, tende a dar certo na
maioria deles. Pará na direita e Anderson Pico na esquerda conseguem converter
problemas na função, dando tranquilidade para que principalmente Elano, Zé
Roberto, Marcelo Moreno e Kleber articulem-se da melhor forma possível no
ataque.
O fato é: o Grêmio definiu um modelo de jogo e é isso que
está dando certo. Claro que vamos ter cautela, mas o importante agora é ter uma
forma de jogar que pode ser chamada de “nossa”. O que preocupou hoje foi a saída
de Elano logo no início da partida, não a ausência em si, mas como este jogador
se tornou fundamental na equipe. Marquinhos, que inclusive muito está fazendo
pelo tricolor, defende a função bem, porém não com a qualidade que tem o número
7. Um futuro problema, mas pequeno se tratado com urgência.
Não sei se há sensação mais agradável e prazerosa do que
vencer um Gre-nal. É inexplicável o que se sente no grito do gol, ou na aflição
dos minutos finais. Mas o clássico de hoje teve um sabor diferente, talvez por
ter sido sondado e muito mal elaborado pelos donos da “casa”. A recepção nada
calorosa e um tanto “molhada” só nos dava mais motivos para querer esta
vitória. Veio cedo, clara e objetiva, assim como se fosse um agradecimento
especial aos colorados que nestas últimas semanas não souberam colocar a
educação em prática. Um banho de água fria, e um “bem vindo” todo simpático aos
MIL colorados que estarão presentes no último GREnal deste ano.
Saudações Tricolores.
2 comentários:
Ana Laura, sou suspeita em falar, mas só não entende porque você ainda não está em um meio de comunicação maior!!!
Muito obrigada Madrinha, tem muita gente boa no mercado do jornalismo esportivo, mas minha hora vai chegar.
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