Um final de semana importantíssimo para os guris do Grêmio, o
dia em que os papais heróis em campo, e fora dele, receberam uma homenagem de
tirar o fôlego. A insistência para a consolidação de mais uma vitória foi
sinônimo da vontade que faltou no jogo anterior contra a Ponte Preta, e para a
surpresa e indignação de uns, o Grêmio, que parece estar mais completo e claro
do que almeja, venceu seu adversário no último minuto de jogo. Garra, raça,
vontade e determinação, os fatores principais que levaram a dupla Grenal fazer deste domingo um dia mais do que
especial.
O fator local era o único que colocava o São Paulo à frente,
o Grêmio tinha tudo para vencer pelas circunstâncias e também pelo seu momento,
um time já ajustado que somava pontos a seu favor se comparado ao seu
adversário. O Tricolor Gaúcho se defendeu com qualidade, faltava definir, mas
aos poucos conseguiu mudar a cara de um jogo que antes estava de igual para
igual. Jogando no Morumbi tinha um problema a mais para lidar, o fator local
sempre foi uma dificuldade, ainda mais quando se começa com saldo negativo.
Enquanto alguns sugerem que tenha sido exemplar a partida, eu
vou mais a fundo. O Grêmio parece estar insistindo em uma deficiência ao decorrer
dos jogos. A falta de finalização acaba gerando partidas raras como hoje, mas
na maioria das vezes empate e, até mesmo, a derrota. Elano teve duas finalizações
no primeiro tempo, Kleber e Moreno nem se quer apareceram, talvez seja apenas
questão do técnico rever o posicionamento da equipe, e até a possibilidade de
Marquinhos aparecer mais, não apenas nos últimos minutos de jogo.
Um time fora dos trilhos sai do G4 em instantes e o culpado
sempre fica como incógnita. Por isso manter o equilíbrio agora é fundamental,
principalmente no relacionamento entre diretoria, técnico e jogadores, para fechar
a balança com o apoio da torcida. A situação do Grêmio continua sendo estável,
porém é de extrema importância que permaneça nesta campanha. Hoje pode ter sido
sorte, amanhã talvez não dê certo, alterações em minutos finais não podem
intrigar torcedores e jogadas de bolas aéreas são muito estáveis para serem principais.
Precisamos de um Grêmio sem muitas alterações no comportamento, que ao iniciar
a partida entre como vitorioso para depois ser chamado de glorioso, mas não ao contrário.
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