segunda-feira, 28 de novembro de 2011

[Pós-Jogo] Grêmio 2 x 2 Atlético-GO


Foto: Wesley Santos/Futura Press

Não é azar, não é mau olhado, não é culpa da Geral, é a tal da incompetência. Os anos passam e sempre há um motivo para esconder os problemas ou adiar as mudanças, o Grêmio Imprescindível das histórias incontestáveis acabou se igualando aos outros times quando deixou de ter um diferencial, quando se perdeu na mediocridade do mundo do futebol e começou a acreditar em mercenários que o fizeram perder credibilidade. Não existe e tudo indica que não irão mais existir “Sandros Goianos”, “Tchecos” e “Renatos”, ou seja, cabe ao Grêmio recomeçar sua história dando vida a novos ídolos.

Era de obrigação Tricolor vencer o jogo deste domingo para garantir vaga na Sul-Americana, mesmo faltando tudo o que disse no parágrafo anterior, deu uma resposta sucinta e clara ao torcedor que com razão praticamente não compareceram ao Olímpico, sem habilidade alguma e chegando ao ponto mais alto da inadmissão, se fez Grêmio marcando dois gols em um minuto, o que me parece até razoável para quem perdia até então para um Atlético-GO relaxado. Tentando encerrar o ano com dignidade o Grêmio não cumpriu sua tarefa mais simples, porém mais necessária, a de garantir o perdão da sua torcida.

Fim de temporada para o time gaúcho, lamentável atuação e colocação. Para 2012 Roth fora e seus frutos também, não importando se já renderam ou não dentro do time queremos este presente mudando para um futuro digno de um campeão mundial.

domingo, 20 de novembro de 2011

Longe de ser Grêmio

Um bando de frescos correndo (caminhando) em campo, contra o Ceará, um time que além de respirar através de aparelhos no campeonato jogava com 7 reservas, e mesmo os que não eram, pareciam ser. Foi o pior jogo da temporada com o segundo pior público, e fico admirada ao saber que cinco mil viventes compareceram para assistir a esta desgraça. Se a desculpa agora é que o time estava “sonolento”, faço questão de ressaltar, sonolento era o Grêmio em todo o campeonato, ontem ele estava morto.

Ou melhor, está. O Grêmio mesmo se dizendo não ambicionar mais nada no campeonato tinha (e tem) a obrigação de conseguir a vaga para a sulamericana, fato este que a cada partida está mais longe de acontecer. É cômica a situação, não tem qualidade de jogo, não divide bola, não promove desgaste de energia, não há interesse em se manter estável, enfim, não há jogadores capazes de manter um ritmo, será isso reflexo da diretoria?

Se falta interesse ou organização muito pouco me interessa, a única coisa que pedimos desde sempre é respeito aos que vão ao estádio mesmo na atual situação do time. Hoje Grêmio virou sinônimo de adversário sem nenhuma perspectiva ou ambição nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Para os guris da Azenha apenas uma pergunta: é o time quem reflete o treinador ou é o treinador quem reflete o time? Pense nisso.

Fim de jogo, fim de turno para o Grêmio.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

De tirar o chapéu

[Pós-jogo] Fluminense 5x4 Grêmio

Engraçado como são as coisas em um mundo tão vasto e ao mesmo tempo tão limitado como o do futebol, o Grêmio, por exemplo, que tinha tudo para ser um dos melhores do Brasileirão, fez de tudo para que os primeiros lugares ficassem a quilômetros de distância, o que me leva a pensar (e muito) no resultado da noite de ontem. Não a derrota, nem a arbitragem, isso se refere apenas ao Grêmio “raçudo” que estava em campo com uma tarefa difícil nas mãos, e digo com baita indignação, o time gaúcho fez o que não fazia a tempo, jogou futebol.

Está tudo errado, sabemos do equilíbrio, das chances para ambos os times, do quanto Fluminense e Grêmio se esforçaram em campo para alcançar um placar positivo, e é isso mesmo que me preocupa. Sem pessimismos, mas não nos acostumaram desse jeito, fizeram de tudo e mais um pouco para ridicularizar o futebol gaúcho, até mesmo nos colocando em posições críticas graças aos erros banais do próprio treinador. Jogos como o de ontem acontecem de décadas em décadas, e saber que o Grêmio protagonizou este chega a me fazer pensar duas vezes a respeito do caráter de jogador e técnico.

Deixe pra lá, o importante é ver o Grêmio como há muito tempo não víamos, curado, e disposto a enfrentar qualquer tipo de adversário, desde os miúdos aos graúdos. Vencemos de quem (ao contrário de nós) tem grandes ambições no Campeonato Brasileiro, mais um motivo para acreditar que o time gaúcho pode sim ressuscitar na temporada que vem, seja ela com Lúcio, Rafa Marques, Brandão, Adílson, Roth ou apenas Kleber, independente de quem estiver representando este clube, que faça o mínimo que fizemos por ele este ano.

Não é necessário se estender muito mais que quatro parágrafos para entender que o Grêmio atuou de forma que não costuma, e suponho que tenha aproveitado esta atuação para apaziguar sua relação com a torcida, quanto à arbitragem parágrafos, textos, livros não resolvem, está mais do que na hora de tirar as coisas do papel e resolver na prática, aproveitando o fim de um jogo comprado para avaliar os árbitros (não apenas Paulo César de Oliveira e Francisco Carlos Nascimento, mas toda a federação) para não deixar que a palhaçada se espelhe em campo e faça dele um circo. Exigimos ao menos, um pouco de respeito.

Quanto ao Grêmio, a única coisa que parece mesmo, é que ainda luta por uma vaga inexistente.
Saudações Tricolores.

sábado, 5 de novembro de 2011

Demorou... mas afundou

Recusada. Assim se encerrou a primeira conversa entre dirigentes Gremistas e Palmeirenses, por valor considerado baixo em troca do atacante Kleber. Segundo o presidente do porco, Arnaldo Tirone, a proposta é ruim e pode-se dizer de passagem que só não teve um ponto final pelo interesse claro do presidente por algum jogador Tricolor, que segundo boatos seria Douglas. E então a pergunta: O que tal fato tem a ver com a derrota escandalosa do Grêmio deste sábado? Tudo, não estou diretamente me referindo à nomes e dinheiro, mas das contratações, que não deverão ser poucas, para evitar tamanha decepção na próxima temporada.

Entraram Grêmio e Atlético, e de longe mal dava para distinguir quem era o verdadeiro galo, o Tricolor esbanjava a vitória de domingo sobre o Flamengo, e com a crista alta mantinha a impressão de que este jogo já era ganho. Não sei e não quero saber o que se passa na cabeça de um infeliz como esse, muito menos se é a incapacidade ou a burrice que os levam a tamanha vergonha, vergonha esta que me faz retorcer de ódio só de ouvir o nome do desgraçado que errou um gol feito. Raiva que corre nas veias de mais de 3,60 milhões de torcedores por não poder mais ambicionar a Libertadores.

O jogo em si não teve nada de mais, 22 jogadores, um gramado, um juiz (infeliz em alguns momentos) e dois auxiliares, devo citar também os 17 mil torcedores que lá estavam colocando pressão em cima do Grêmio, ou seja, mais um motivo para não entender a atuação ridícula do time gaúcho. Faltou tudo o que foi colocado em prática no domingo, ofensividade, qualidade, marcação e vitória pessoal, ninguém se sobressaiu, André Lima se mostrou um dos piores em campo, não foi eficiente ofensivamente e a zaga pecou muito na marcação. Os dois gols foram marcados por André e Marquinhos Cambalhota, mas o tombo foi do Grêmio que não soube em momento algum aproveitar o jogador que tinha a mais.

Te acostuma torcedor, agarra o chimarrão adiciona um calmante e se puder evita pensar no desgosto que estão nos dando, fuja também da matemática, números não resolvem mais o nosso problema, mas se quiser acreditar que venceremos todas as 5 partidas que nos restam agarre um santo. Para encerrar um discurso irônico puxo o primeiro parágrafo ainda no assunto Kleber, o Grêmio não precisa de um atacante, precisa de um time inteiro.