Não podia se imaginar começo de Campeonato Brasileiro
diferente deste. Foi uma disputa envolvendo dois times que pouparam jogadores
por ambos participarem de competições paralelas, porém, com total diferença de
qualidade. Não tem como não pensar em um caminho mais curto para a Libertadores
a não ser por meio da Copa do Brasil, mas além de ser muito bom começar com o pé direito
na primeira rodada do Brasileirão, se torna questão de honra vencer para quem
sofreu com erros de uma arbitragem totalmente irresponsável e grotesca.
Mas para que nossos adversários não se rendam aos comentários
ofensivos, declaro aqui minha opinião sobre o sistema tático do Grêmio,
tentando achar explicação através dos pobres jogadores para tal façanha. Em
primeiro lugar é importante ressaltar a vantagem que temos sobre o Bahia para o
jogo da próxima quarta-feira, o que então não justifica a decisão de Luxemburgo
ao poupar titulares. Em segundo lugar sabemos que o Brasileirão tem uma
hierarquia muito maior que a Copa do Brasil, ou seja, titulares sempre terão
maiores chances para concretizar a vitória.
O Vasco é uma caricatura de time. Não tinha moral, nem
potencial para chegar a tal resultado, e isso eu enxergo através da incompetência
que teve ao jogar contra a maioria de nosso time reserva. O Grêmio arriscou muito
ao poupar seus jogadores, mas impressionou torcida e técnico ao se mostrar uma equipe
funcional, que propôs jogo e atacou muito mais enfatizando as individualidades
de cada um. Infelizmente contra um time que tentava fazer valer o fator local
como diferença (apenas isso), o Grêmio não foi capaz de superar seu adversário.
Parabenizo o Grêmio pela atitude digna que teve ao ter de
aceitar um gol mal anulado ou uma cobrança de pênalti mal cobrada. O torcedor,
mais do que ninguém, sabe o quão capaz é seu time e, que o resultado, hoje, não
nos prova nada além de que o Brasileirão continua com o mesmo nível de sempre. O
Grêmio produziu mais e teve maior volume de jogo, foi melhor do que o Vasco da
Gama, foi injustiçado pela arbitragem e se rendeu a ela. Esse é o resumo
completo da vergonha que (ainda) cerca nosso futebol.
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