Um grande jogo não é apenas aquele que se torna espetáculo de firula, é onde a necessidade aliada ao emocional fazem de uma partida de futebol a decisão de um campeonato fora de época, é como esperar o apito final em uma mata-mata onde o empate nos mantém vivos. Assim pôde ser definido o confronto de hoje, um Grêmio até então considerado inferior ao Atlético conseguiu conviver com a pressão a ele imposta até o minuto final, não marcou, mas instantes antes de o jogo começar era quase invisível o torcedor que acreditasse em uma vitória. Não faltou jogo, talvez um pouco de confiança, mas o Tricolor Gaúcho foi sim impecável pelas condições que tinha favoráveis a ele.
A partida em si não serviu para avaliar com honestidade a eficiência ou deficiência do esquema teoricamente faceiro de Luxemburgo. A noite não terminou feliz, mas conformou muita gente. Ronaldinho mais uma vez surpreendeu pela criatividade e alta qualidade imposta, o que aponta problemas em nossos marcadores de função. Implorando por maior educação tática, Zé Roberto deixou muito a desejar, ficou solto e parecia não ter uma função de marcação definida. Estes e outros problemas que aparecem contra adversários de maior qualidade só nos mostram que o Grêmio ainda está longe de ter um plantel de total eficiência.
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