(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press/Globo Esporte)
A vitória era um resultado considerado praticamente nulo na
noite de hoje, por dois relevantes, mas não assustadores motivos: o primeiro
pelo fator local, este muito influente para a atuação do Grêmio, comprometedor
por vezes. O segundo pelo fato de estarmos com um Tricolor pela metade, eram 6
reservas em campo contra um Sport “desesperado” pela vitória e acima de tudo,
completo. Repito, a vitória era difícil por estes motivos, mas o que não se
considerou foi a possibilidade deste Grêmio revelar uma capacidade totalmente superior
ao seu adversário. O Sport não teve tamanho de time para ameaçar o Grêmio, que
acima da vitória mostrou-se capaz sem suas devidas referências.
A estratégia de jogo adotada por Luxemburgo pareceu convincente
se pensada em termos de plantel que tínhamos em campo. O Grêmio visivelmente esperou o Sport, deu
espaço e esperou que o adversário se descuida-se para marcar, nada mais
funcional para um time até então lento, sem muita criatividade no meio campo e
sem seus maiores marcadores. Assim se consolidou o resultado, através de
escapadas objetivas de Leandro, dos erros questionáveis de Kleber, da categoria
exemplar de Anderson Pico e da ótima campanha que faz Marquinhos.
Faltou força do adversário, porém muito pouco se poderia
cobrar de um Sport que está com os pés na cova. O enredo do jogo não poderia
ser diferente e o resultado por consequência também não, se a questão de time reserva
deixava o Grêmio um pouco comprometido nos minutos iniciais, a qualidade
técnica e a experiência aliados ao histórico de cada um acabaram com um mito
dentro do Grêmio, aquele que defendia a supremacia de Elano e Marcelo Moreno.
Resultado consolidado por méritos próprios, um 3x1 e uma vice-liderança dignos
de respeito para o Tricolor Gaúcho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário