Totalmente insosso, inodoro, e uma pitada de ironia para
resumir um jogo de placar inacreditável. Talvez eu esteja me equivocando ao
utilizar uma palavra que remete ao extraordinário ou surpreendente, afinal o
jogo desta noite não chegou nem perto disso, mas a mesma palavra é cabível
quando o contexto é considerado, tínhamos um time previamente considerado
vencedor que por merecimento perdeu uma partida fácil. Uma atuação que beirou o
ridículo e por isso me faz repetir incansavelmente: um resultado realmente
inacreditável.
Tínhamos tudo para conseguir uma vitória, em campo uma
escalação ofensiva que em princípio parecia não ficar satisfeita com o empate
passava confiança ao torcedor que em peso compareceu aos Aflitos, mas acima de
tudo uma história mantinha-se como base do conflito, a motivação principal era
a mesma desde 2005, só que desta vez algo mais pesava para o Tricolor, a
vontade imensa de retomar o futebol que se perdeu no jogo contra o Palmeiras
pela Copa do Brasil na última quarta-feira.
Não retomamos e isso é claro, o jogo (muito parecido com o
passado) deixou visível nosso pior setor onde nada se criou e muito interferiu
no placar final. Nosso meio campo não valoriza a posse de bola, a base de
chutões leva uma mecânica de jogo que não funciona, a bola não é passada com qualidade,
e Marco Antônio novamente não dá boa assistência. O Grêmio não criou por vezes
me deixando com dúvidas se realmente existe um sistema ofensivo, e
consequentemente se anulou em frente ao único time que não se esperava perder.
Isso visto em campo é a projeção do que vai acontecer daqui para
frente. O Grêmio não conseguiu jogar por falta de opção no meio campo, falta de
opções para a mudança, e talvez até um pouco de fata de coragem para tal. É
preciso que Luxemburgo perceba imediatamente que Marco Antônio não consegue
resolver nada, e assim procurar alternativas para que na próxima quinta-feira
ainda exista algum tipo de esperança para a permanência do Grêmio na Copa do
Brasil.
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