domingo, 22 de janeiro de 2012

Um início de temporada conturbado

A temporada oficial para o Grêmio iniciou-se na noite de ontem e mesmo esperando resultado positivo, tal placar ao fim do jogo não foi um dos mais surpreendentes, não para quem terminou 2011 acomodado (ou obrigado a se acomodar) com a situação tricolor. O jogo contra o Lajeadense apenas foi a cópia de um time pacato e desorganizado, idêntico ao que encerrou a temporada passada, repetiu o fracasso e como conseqüência deixou a derrota de 2x0 como marca do início da despedida do Olímpico Monumental.

O termo “divisor de águas” não funcionou para o Grêmio, as novas contratações não trouxeram mudanças significativas em campo, e a formação do tal grupo forte apresentado por Caio Júnior nem se quer competitivo pareceu, os tempos triunfantes que esperávamos vir mais uma vez pediram um tempo, longo, quase infinito, tempo este que pede a nós torcedores o mínimo de paciência (novamente). O que me faz enlouquecer (e também, julgar os novos contratados), é a maneira com que se comportam em campo, é inadmissível fazer uma pré-temporada deslumbrante e logo no primeiro jogo oficial desanimarem de tal maneira.

Entretanto é egoísmo de minha parte descartar o pouco tempo de treino, e todo o conjunto que envolve adaptação e entrosamento necessário para formar uma equipe, o Grêmio não mudou pouco, mas sim a maioria do time, o que somado ao passado gera uma cobrança exagerada de 11 ainda desconhecidos. Tanto Grolli quanto Léo Gago, Marco Antônio e Kleber estrearam como qualquer outro jogador, em busca da vitória, e acima de tudo da realização individual, dentro de um clube que ainda apresenta os mesmos problemas do ano passado, o nervosismo e a incapacidade de jogar como uma equipe dentro e fora de casa.

A paciência é necessária, mas é de extremo mau gosto dos veteranos se comportarem como se fossem calouros. Sendo assim, Caio Júnior tem razão: Nos faltou competência.

Nenhum comentário: