domingo, 29 de janeiro de 2012

Muita firula e pouco jogo

O Campeonato Gaúcho dá o ponta pé inicial ao futebol do Rio Grande do Sul, revela os primeiros erros, e testa as novas e promissoras contratações. Não diferente com o Grêmio, o jogo deste domingo mostrou em especial a qualidade de um goleiro que recorda aquele da seleção brasileira, um Victor completo, atuante exemplar quando convocado e representante imprescindível do Tricolor. Pois bem, enquanto alguns tentam manter a grandeza relacionada ao nome de seu time, os “reis, vitoriosos e magníficos” abusam de um novo sistema tático em plena terceira rodada, usando a falta de convicção (raciocínio) para terminar o trabalho sujo.

O fato é: todo o ano é a mesma ladainha, incompetência técnica, falta de entrosamento e articulação e para completar, arbitragem desqualificada, o que resulta na mesma e irritante firula, na constante enrolação a fim de transformar um jogo de futebol em uma roubalheira infinita com maricas desengonçados caindo a qualquer custo. Eis o que me pareceu o jogo de hoje, sem entrosamento da equipe com ela mesma ou com o novo sistema tudo desandou, a movimentação da zaga tricolor quase imperceptível não favoreceu o ataque, deixando jogadores como Douglas avulso nas articulações das jogadas, um 3-5-2 que na teoria parecia ser perfeito, mas na prática muito confuso.

Porém Caio Jr não teve a culpa maior, faltou tudo no Grêmio assim como durante o Campeonato Brasileiro de 2011, o Campeonato Gaúcho pode ser visto tanto de fora quanto de dentro do clube como apenas uma fase de adaptação, mas é preciso estar bem claro, que se não houver comprometimento e qualidade para vencer os menores, não haverá sorte ou santo que nos salvará dos peixes grandes. Mas o que surpreende negativamente (e não é de hoje), é a forma com que a arbitragem age nos jogos, especialmente nestes de “menor” importância, lances duvidosos não podem resolver partidas, minutos perdidos por teatro do time adversário não devem ser passados em branco, e uma arbitragem assim não merece respeito algum.

Mas até que o Grêmio não se apresente como um coletivo, até que os lances continuem sendo no máximo duvidosos, e o campeonato seja levado na mais ingênua brincadeira, vejo o Tricolor como uma incógnita, perdido, sem saber nem onde e nem quando conquistarão algo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como sempre, mais um belo textp =] um melhor que o outro Ana. Beijos do amigo da capial gaúcha, Maurício :D