quinta-feira, 17 de novembro de 2011

De tirar o chapéu

[Pós-jogo] Fluminense 5x4 Grêmio

Engraçado como são as coisas em um mundo tão vasto e ao mesmo tempo tão limitado como o do futebol, o Grêmio, por exemplo, que tinha tudo para ser um dos melhores do Brasileirão, fez de tudo para que os primeiros lugares ficassem a quilômetros de distância, o que me leva a pensar (e muito) no resultado da noite de ontem. Não a derrota, nem a arbitragem, isso se refere apenas ao Grêmio “raçudo” que estava em campo com uma tarefa difícil nas mãos, e digo com baita indignação, o time gaúcho fez o que não fazia a tempo, jogou futebol.

Está tudo errado, sabemos do equilíbrio, das chances para ambos os times, do quanto Fluminense e Grêmio se esforçaram em campo para alcançar um placar positivo, e é isso mesmo que me preocupa. Sem pessimismos, mas não nos acostumaram desse jeito, fizeram de tudo e mais um pouco para ridicularizar o futebol gaúcho, até mesmo nos colocando em posições críticas graças aos erros banais do próprio treinador. Jogos como o de ontem acontecem de décadas em décadas, e saber que o Grêmio protagonizou este chega a me fazer pensar duas vezes a respeito do caráter de jogador e técnico.

Deixe pra lá, o importante é ver o Grêmio como há muito tempo não víamos, curado, e disposto a enfrentar qualquer tipo de adversário, desde os miúdos aos graúdos. Vencemos de quem (ao contrário de nós) tem grandes ambições no Campeonato Brasileiro, mais um motivo para acreditar que o time gaúcho pode sim ressuscitar na temporada que vem, seja ela com Lúcio, Rafa Marques, Brandão, Adílson, Roth ou apenas Kleber, independente de quem estiver representando este clube, que faça o mínimo que fizemos por ele este ano.

Não é necessário se estender muito mais que quatro parágrafos para entender que o Grêmio atuou de forma que não costuma, e suponho que tenha aproveitado esta atuação para apaziguar sua relação com a torcida, quanto à arbitragem parágrafos, textos, livros não resolvem, está mais do que na hora de tirar as coisas do papel e resolver na prática, aproveitando o fim de um jogo comprado para avaliar os árbitros (não apenas Paulo César de Oliveira e Francisco Carlos Nascimento, mas toda a federação) para não deixar que a palhaçada se espelhe em campo e faça dele um circo. Exigimos ao menos, um pouco de respeito.

Quanto ao Grêmio, a única coisa que parece mesmo, é que ainda luta por uma vaga inexistente.
Saudações Tricolores.

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