segunda-feira, 18 de julho de 2011

O zoológico volta para casa

Uma história já conhecida, técnicos demitidos (ou quase isso), derrota ridicularizada nos pênaltis, e uma segunda-feira implorando ironia para encarar a situação. Difícil de aceitar a eliminação do Brasil, até por que foram 90 minutos superiores ao Paraguai, com chances claríssimas de gol e um ataque que antes da Copa América prometia sucesso imediato. A realidade porém foi outra, vimos pato, ganso, até gambá em campo, para chegar ao fim da partida e crer que o que precisamos é de jogadores e não de “animais”.

Sair de competições como essa sem ao menos levar uma medalhinha de lata, mas de honra chega a ser um convite a pensar no acontecido, não sei como é possível sair de uma Copa muito piores do que entraram, e muito menos justificar tamanho escândalo usando a desculpa da areia mesclada a grama. Fiasco, e sem comparação, nem time de interiorano perde a cobrança de quatro pênaltis. Que fiquei como lição, vexame igual, o futebol brasileiro nunca pagou.

Quanto ao Internacional não há o que discutir, três partidas é o limite, não é de hoje, nem de ontem, a regra é clara. Óbvio, não esperava-se que o vôo da ave durasse tão pouco, Falcão não fez a pior campanha de todas, apenas pegou um momento turbulento do time, não exista quem agüenta por muito mais tempo um sistema defensivo quase parando. A história já é conhecida por aqui, alfinetar a situação antes mesmo de saber quem pegará esse trem já andando e em mal estado para comandar chega a ser uma auto satirização.

O retrocesso da seleção Brasileira apesar da nostalgia trás preocupação, o planejamento para a copa de 2014 está atrasado, as greves continuam e não há dúvidas de que muitas obras serão inacabadas, uma possível aceleração está praticamente anulada dos planos. A desonra é inquestionável, o que espera-se de Mano não chega perto de ser grandioso, ganhar ou perder tanto faz, mas que ao menos se garanta nas penalidades.

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